A blefaroplastia, popularmente chamada de cirurgia plástica nas pálpebras, se tornou um dos métodos estéticos mais executados no Brasil. Com técnicas cada vez mais avançadas, a blefaroplastia pode ter vários objetivos, desde excluir o exagero de pele das pálpebras superiores, como também remover bolsas de gordura das pálpebras inferiores.
De acordo com a oftalmologista e oculoplasta, Dra. Tatiana Nahas, lider do Serviço de Plástica , houve uma mudança importante em relação aos PROCESSOS estéticos que visam ao rejuvenescimento de rosto
O processo natural do envelhecimento, que começa por volta dos 25 anos, é mais visível no rosto e, mais especialmente nos olhos. Isso porque a pele das pálpebras é a mais fina do corpo humano
Além da questão da flacidez, que pode levar ao excedente de pele ou à queda das pálpebras, muitas pessoas desemvolvam bolsas de gordura nas pálpebras inferiores. Com isso, o aspecto facial fica mais envelhecido e cansado. E isso pode acontecer em pessoas jovens, dependendo do tipo de pele, de causas genéticos e ambientais.
Aposta no rejuvenescimento facial

Por isso, nos últimos anos, muitas pessoas estão investindo em tratamentos que melhorem a aparência facial, uma vez que o rosto é o cartão de visitas.
Um dos procedimentos mais procurados é, sem dúvida, a blefaroplastia.
Blefaroplastia deve ser feita em centro cirúrgico
A efeito de anestesia mais usada é a local, com sedação leve. Assim, o paciente dorme enquanto o procedimento é feito. Normalmente, o paciente ficará internado por 12 horas e, após avaliação do cirurgião, poderá ir para casa no mesmo dia.
Quanto às técnicas utilizados a especializado explica que vai dependendo do objetivo da cirurgia.
Nas pálpebras superiores, em geral, o objetivo é Retirar o excesso de pele. Graças ao sulco natural das pálpebras superiores, a cicatriz fica imperceptível e a retirada é feita nos dois lados, na mesma cirurgia.
Já nas pálpebras inferiores, é possível tanto remover as bolsas de gordura, quanto o acumulo de pele.
É um procedimento mais complexo, cuja técnica mais utilizada hoje é a transconjuntival. A incisão é feita por dentro das pálpebras para não produzir cicatrizes na pele. Além disso, essa técnica permite remover as bolsas de gordura sem agredir a pele, a musculatura orbicular e o septo orbital. Porém, nem todas as pessoas serão candidatas à técnica transconjuntival, recomendada para quem tem menos excesso de pele.

Recuperação
Uma das indagações mais frequentes é sobre a dor no pós-operatório. Embora a resposta à dor seja individual, em geral, o paciente não sente dor, apenas um leve desconforto, que pode ser aliviado com uso de analgésicos prescritos pelo cirurgião. Uma dica importante é fazer compressas geladas para melhorar o inchaço.
O que pode acontecer é a visão ficar embaçada nos primeiros dias, devido ao inchaço, colírios e pomadas que são prescritos. Além do inchaço, é comum a equimose, ou seja, hematomas na região operada. Mas ambas são reações esperados com ótima evolução nas duas semanas seguintes à cirurgia.
