Cirurgia Plástica em Orientais: Existe Diferença?



  Quando se trata, especificamente, dos descendentes orientais, nota-se alguns pontos em comum em relação aos ocidentais. No entanto, há algumas diferenças que merecem ser pontuadas.

  As cirurgias de contorno no corpo em orientais, por exemplo, não são muito diferentes, mas são observadas diferenças quanto ao fato de nos orientais haver mais a tendência a cicatrizes inestéticas como quelóides e cicatrizes hipertróficas. Por esse motivo, cuidado extra neste grupo é sempre necessário.

  Já em relação à cirurgia palpebral, há grandes diferenças entre os dois grupos, as quais precisam ser ressaltadas e (Obtenha mais informações aqui) compreendidas. Uma das cirurgias mais comuns, conhecida como “ocidentalização”, consiste em construir uma dobra na pálpebra superior Por ser muito publicado esse procedimento gera incertezas e dentre elas se destacam:



  Quais as diferenças estruturais entre a pálpebra oriental e ocidental?



  A pálpebra oriental conta com pele mais grossa e maior quantidade de gordura. Ao menos metade delas não possui a famosa “dobrinha” (sulco palpebral) nos olhos e uma grande parte tem os cílios mais curtos e “virados para baixo”.

  A ausência da “dobrinha” na pálpebra torna o olho mais fechados do que ele aparentemente  é.

  Como é feita a cirurgia que reconstrói a dobra da pálpebra?

  O procedimento, em geral, é realizado apenas com efeito de anestesia local e sedação, sem internação. O cirurgião retira uma pequena faixa de pele na posição em que será localizada a nova dobra palpebral. Feito isso, são colocados pequenos pontos, fixando a pele em estruturas mais profundas da pálpebra, de modo a formar um vinco naquele ponto específico.

  Após 3 a 5 dias os pontos serão retirados A cicatriz fica dentro desta nova dobra, sendo assim, pouco perceptível. Em média, após 90 dias já se observa o resultado final.

  É perceptível onde há acumulo de gordura e a repercussão desta sobre a pele da pálpebra. A cirurgia permite remover gordura e pele, quando necessário, e moldar a famosa “dobrinha”.

  O evolução das técnicas de cirurgia plástica tem fornecido às pessoas a oportunidade de transformando traços indesejáveis de seu rosto e corpo. Traços estes que podem advir de consequências do envelhecimento ou mesmo de herança genética



  Além de refazer a dobra, qual outro benefício pode ser alcançado com a cirurgia palpebral?



  Em pacientes com mais idade, haverá excesso de pele que pode ser removido no mesmo ato. Além disso, bolsas debaixo dos olhos, quando apresentadas  transmitem um olhar cansado e também são passíveis de correção.



  Existe risco de quelóide nas pálpebras?



  As pálpebras não são áreas comuns de surgimento de cicatrizes com quelóides. Isso representa uma ótima vantagem em um grupo racial propenso a tais cicatrizes. Ademais, estas cicatrizes ficam bem ocultas dentro da nova dobra.



  Existem riscos relacionados ao procedimento?



  Todos os PROCESSOS médicos incluem algum risco e este não seria diferente. Como se trata de uma cirurgia agendada considera-se a situação como “risco controlado” ou procedimento de “baixo risco”. Preocupações e cuidados extras devem ser direcionados para o adequado resultado da nova dobra e da harmonia entre elas, ou seja, torná-las o mais parecida possível.



  Enfim, vale a pena se submeter a um procedimento como este?



  A ausência de dobras somada à abertura palpebral menor, comum em orientais, disseminam sensação de cansaço e um olhar pouco atento. Esta cirurgia proporciona um olhar mais aberto, sensação de olhar mais “vivo” e “mais disposto”. O efeito é, sobretudo, visível em fotografias. Desde que a paciente compreenda os limites e os riscos inerentes ao processo e tenha expectativas realistas quanto ao resultado, a busca pelo bem-estar que envolve, principalmente o estar bem com si mesma, irá valer sempre a pena.