O alcoolismo ou dependência de álcool é uma doença crônica na qual se bebe compulsivamente apesar de saber os maus efeitos deste vício sobre sua saúde ou relações sociais. Fatores genéticos, psicológicos e sociais são importantes em seu desenvolvimento O indivíduo com dificuldades emocionais (como ansiedade, depressão)e o alcoolismo familiar são ainda mais suscetíveis de refrear esta marcha inexorável da doença. O ambiente social, onde o álcool está presente em grande quantidade e é encorajado, também aumenta as possibilidades de abuso e dependência do álcool.
Os sintomas de dependência incluem capacidade de controlar o consumo necessária para obter o mesmo efeito (peso morto) e sintomas como tremor corporal e irritabilidade quando se interrompe o consumo. Tais comportamentos podem ter graves efeitos sobre a sua saúde física e mental. Doenças do fígado coração ou até mesmo distúrbios neurológicos. Além disso, a dependência afeta a vida social e profissional de um indivíduo, interferindo em relacionamentos, tarefas diárias e até mesmo causando problemas legais. Para compreender os sinais e impactos da dependência de álcool e conhecer tratamentos, veja o conteúdo com o Dr. Bruno Oliveira.
O que é dependência de álcool?
O vício em álcool é uma condição em que alguém desenvolve uma necessidade física ou obsessão mental pelo consumo de álcool, mesmo que isso cause impactos negativos em sua vida. No Brasil, estima-se que cerca de 80 mil pessoas morrem anualmente devido às consequências diretas do consumo de álcool, e esse número vem crescendo.
O consumo moderado ou ocasional de álcool não é necessariamente um problema. No entanto, quando o consumo se torna descontrolado e o álcool domina os pensamentos da pessoa diariamente (mesmo que não beba todos os dias), isso caracteriza um problema e um vício.
Quais são os sintomas do vício em álcool?
Os sintomas podem ser notados pelas pessoas que se importam com a pessoa com o problema do álcool antes que o próprio indivíduo perceba que tem um problema sério com bebida. Os sinais a serem observados incluem:
- Uma vez que começa a beber, não quer parar e continua a beber depois que outras pessoas já beberam o suficiente, ou seja, não consegue limitar facilmente a quantidade de álcool consumida
- Beber muito rápido para sentir o efeito do “alívio precoce” que o álcool pode proporcionar
- Memória fraca. Isso pode levar à incapacidade de lembrar de períodos inteiros de tempo (conhecido como “apagão”)
- Armazenar álcool em lugares estranhos
- Beber sozinho ou tomar bebidas “secretas”
- Sentir-se suado, trêmulo ou enjoado regularmente, especialmente pela manhã – e sentir alívio desses sintomas quando o álcool é consumido
- Necessidade de consumir cada vez mais álcool para sentir seu efeito ou para passar o dia
- Ter hábitos que giram em torno do álcool, por exemplo, beber antes, durante ou depois das refeições, ou depois do trabalho. Se esses hábitos forem desviados, sentir-se irritado ou bravo sobre isso
- Precisa ter um estoque de álcool à mão o tempo todo “só por precaução”.
- Planejar eventos em torno do consumo de álcool, por exemplo, reuniões, ocasiões sociais que incluam álcool
- Ter problemas de relacionamento ou outros problemas de vida, por exemplo, com trabalho, finanças, a lei, que resultam da bebida
- Perder o interesse em hobbies que antes eram apreciados, tornando-se emocionalmente “indisponível”
- Ter uma obsessão mental com álcool
- Beber está se tornando mais importante que comer
- Beber leva à tristeza, sofrimento emocional, depressão, falta de confiabilidade, comportamento imprevisível e caos geral
- Beber leva a dormir em horários inadequados e não dormir à noite
Quando o álcool começa a dominar a vida de alguém, ou quando os efeitos do álcool têm mais um efeito negativo do que positivo, então há um problema definitivo. Efeitos e problemas podem ser físicos, psicológicos e sociais.
Por que as pessoas têm problemas com álcool?
O alcoolismo pode ser genético, o que significa que se há alguém na família com um problema, há uma chance maior de outra pessoa na família desenvolver dependência de álcool. Isso pode ser, pelo menos em parte, devido à maneira como o corpo processa o álcool.
Algumas pessoas com baixa autoestima falta de confiança também podem ter maior sensibilidade ao estresse e ansiedade e uma predisposição para a depressão. Assim sendo, elas são ainda mais propensas a se viciar em algo qualquer- até mesmo álcool. Isto ocorre porque o álcool parece, à primeira vista, aliviar a tensão, tornar o sujeito mais positivo em relação a si mesmo, mais autoconfiante- menos atormentado e ansioso e um pouquinho mais feliz. As pessoas também usam-no para ajudá-las a dormir. No entanto, mais e mais é necessário para produzir o mesmo efeito positivo e finalmente embora aquele efeito não mais ocorra, ainda nenhuma mudança e chfi8v2 como resultado, o álcool em si mesmo vira um agente ainda mais negativo para a autoestima confiança estressa ansiedade deprimido e dificuldade em dormir.
O álcool em si é um depressor químico
Pessoas que usaram álcool para lidar com um evento traumático na vida também podem ter mais probabilidade de desenvolver um problema. Aqueles que começam a beber desde cedo, que se misturam com pessoas que bebem muito e que têm fácil acesso ao álcool também têm mais probabilidade de desenvolver dependência.
As consequências físicas e psicológicas do alcoolismo
Muitas pessoas preocupam-se com os efeitos no fígado de beber demais (cirrose e hepatite). No entanto, há muitos outros efeitos nocivos do álcool que podem representar um risco ainda maior para a saúde e o bem-estar do bebedor.
O álcool é um sedativo, diminui o sistema nervoso. Ele leva a erros de julgamento e capacidade reduzida para concordar. A memória é afetada pela confusão que o álcool produz em algumas pessoas. A coordenação muscular é afetada e a fala fica arrastada. Beber em excesso pode resultar em perda de conhecimento, até à inconsciência.
O álcool pode sugar a energia do bebedor, deixando-o cansado o tempo todo. Pode afetar os olhos (deixando-os mais fracos e lacrimando), causar problemas no trato digestivo (incluindo a mais dolorosa pancreatite) e causar pressão alta, problemas cardíacos e diabetes. Pode afetar a fertilidade e a capacidade sexual (por exemplo levando à impotência) e levar a que os bebês nasçam deformados. Pode tornar demasiado fino os ossos, aumentar o risco de câncer e de demência e levar a acidentes, violência adulta e ao suicídio.
Dr. Bruno Oliveira: Excelência em Urologia e Cirurgia Robótica
O Dr. Bruno Almeida Oliveira é um conceituado urologista de Brasília, com formação pela Escola Superior de Ciências de Saúde. O médico é especializado em Urologia, Cirurgia Geral e Ultrassonografia, além de possuir certificação em cirurgia robótica. Dr. Bruno realizou sua residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Regional de Ceilândia e, mais tarde, se especializou em Urologia no Hospital das Forças Armadas. Adicionalmente, o médico passou por estágios em Transplante Renal e Uro-oncologia, no Hospital do Rim em São Paulo e no Hospital Araújo Jorge em Goiânia.
Dr. Bruno Almeida é atualmente membro do corpo clínico da Reno Medicina Especializada, onde executa diversos tratamentos urológicos. Além de suas atividades na clínica, o médico é proctor de cirurgia robótica e ensina técnicas de abordagem minimamente invasiva com o auxílio do robô Da Vinci no Hospital Brasília. As áreas de tratamento do médico compreendem incontinência urinária, disfunção erétil e cálculo renal, além dos procedimentos oncológicos do trato urinário. A clinica onde Dr. Bruno atua oferece internação, exames e cirurgias, em um ambiente calmo e aconchegante, sob gestão de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica, garantindo o bem-estar do paciente e atendimento de primeira linha.
FAQ – Dependência de Álcool: Compreendendo os Sinais e Impactos na Vida
1. O que é a dependência de álcool?
A pessoa dependente de álcool, também conhecida como alcoólatra, trata-se afinal de uma doença crónica. Tudo isso pode ser a ilustração fotográfica de beber impulsionado por uma força que não compreendemos, de manter-se permanentemente saciado. Beber passa a constituir uma necessidade constante para a pessoa alcoólatra; à medida que aumenta a dose a que está habituada, reduz tambem a sua sensibilidade para o álcool. Ela manifestar-se-á sob a forma de tremores, ansiedade, irritabilidade e algumas falhas de memória quando se corta o fornecimento de álcool. Outros sinais são negligência das obrigações sócio-profissionais, isolamento e velar ou beber contra horário. Quais são as principais características da dependência de álcool?
2. Quais são os principais sinais de dependência de álcool?
Os sintomas da dependência de álcool compreendem: falta de eficácia para reduzir ou interromper o consumo, necessitar cada vez mais para atingir o mesmo efeito e uso do álcool em vez de enfrentar emoções negativas. Adicionalmente, aparecem sintomas de privação como tremores, ansiedade, irritabilidade e lapsos mnêmicos aquando de uma interrupção nos abastecimentos. Outros sintomas são negligência das responsabilidades sociais e profissionais, isolamento que leva a pessoa a beber sozinha e fora dos horários normais de trabalho.
3. Quais são os impactos da dependência de álcool na saúde?
A dependência de álcool pode causar uma série de problemas de saúde física e mental. Os efeitos físicos incluem danos no fígado, como hepatite alcoólica, esteatose hepática e cirrose, além de problemas cardíacos e complicações gastrointestinais. Naquilo que diz respeito à saúde mental, o alcoolismo está relacionado com ansiedade, depressão e até mesmo distúrbios psicóticos. A exposição ao álcool, a longo prazo, pode ser responsável por perda de memória, comprometimentos na coordenação motora e um aumento do risco de acidentes, tanto domésticos como de trânsito.
4. Como o alcoolismo é diagnosticado?
O diagnóstico da dependência de álcool passa pela realização de um cuidadoso teste médico pelo pessoal da área de saúde. O médico verificará os padrões de consumo do paciente, os efeitos do álcool na família, vida social e profissional e sinais de abstinência ou dependência. Testes clínicos também podem ser usados para examinar se há danos no fígado ou outras complicações. O diagnóstico é feito pela presença de critérios múltiplos, tais como maior tolerância e incapacidade para parar de beber.
5. Como tratar a dependência de álcool?
O tratamento da dependência de álcool é multidisciplinar. Geralmente, pode incluir tanto a desintoxicação como utilização de medicamentos e apoio psicossocial. Permita que o processo de desintoxicação aconteça, seguido de terapias, tais enxertes na Terapia Cognitiva Comportamental que ajudam o paciente a compreender e modificar os tipos de comportamento que levaram ao consumo. Em alguns casos, medicamentos são prescritos para ajudar a reduzir a vontade de beber ou para causar reações adversas ao álcool. E também, grupos de apoio, como Alcoólicos Anónimos (A.A.), são essenciais para fornecer um ambiente de apoio e motivação.
