Qual é o melhor baralho de Tarot

A escolha de um baralho de tarô é, evidentemente, uma escolha muito íntima. Em primeiro lugar, você tem de escolher um baralho com o qual você se conecte bem. Há muitos gêneros de tarô, mas eu sugiro que, ao menos na chegada, você procure um tarô mais fácil de usar. Entre as tarôs que são mais recomendados para quem este iniciando, estão os de Rider-Waite-Smith e seus derivados.

O tarô de Rider-Waite-Smith (RWS) foi publicado pela editora Rider em 1910. as cartas foram desenhadas pela ilustradora Pamela Colman Smith, sob orientação do acadêmico e ascético Arthur Edward Waite. Esses tarôs são mais fáceis de usar e aprender porque eles têm desenhos que remetem à acepção da carta em cada uma das 78 cartas, e não somente nas 22 cartas dos Arcanos Maiores, como as tarôs de Marselha, por exemplo. O tarô de Marselha é o mais clássico e o mais fiel as causas do tarô, que (oficialmente) foi criado na centúria XV, no norte da Itália, como um jogo de cartas. Eu pessoalmente não os uso nas minhas leituras, mas podem ser bons tarôs para quem já tem mais enseja com as cartas. Há outros tipos de tarô, como o dos Anjos, dos Alquimistas, Aquariano, etc. desgalhem ser boas opções mais, mas, novamente, meu conselho é que você passe para eles depois de já ter sido “introduzido” ao tarô pela Rider-Waite-Smith.

Tarot de Thoth

Uma das personalidades mais controvérsias do universo esotérico que criou seu próprio Tarot foi o autor e mago inglês Aleister Crowley. Entre 1938 e 1943, ele uniu forças a artista plástica Frieda Harris para compor as 78 cartas do seu baralho de Tarot, considerado por estudiosos como o legado de todo o conhecimento de Crowley.

O Tarot de Thoth, também título de um livro publicado no ano de 1944, trazia descrições e conformidades dos arcanos com a astrologia, poemas e hinos relacionados a cada uma das cartas e algumas sugestões de uso. o baralho é atribuído a Thoth, deus egípcio da escrita e do conhecimento, que dizem ter deixado um livro com todos os suas experiências. Embora muitos esotéricos até hoje acreditem que esse livro tenha dado origem à Tarot, as pesquisas históricas descartam essa hipótese.

A repaginação arquitetada por Crowley e executada por Harris impressiona colecionadores e leitores de Tarot do mundo todo por suas agremiações entre imagens tradicionais e feições mitológicas (como, por exemplo, “A Sacerdotisa”, representada como a deusa romana Diana, protetora das donzelas e grande senhora das caçaAs. nomenclaturas dos arcanos sofrem algumas alterações consideráveis, mas a mais marcante é a troca das babás por Princesas, Cavaleiros por Príncipes e Reis por Cavaleiros. Essas mudanças fizeram com que muitos baralhos influenciados pelas adjunções de Crowley fossem concebidos e lançados com cenotáfios alterações, embora quase continuamente a troca do Rei pelo cavaleiro não se sustente.

Os baralhos derivados dos de Waite e Crowley trazem comumente Reis, Rainhas, Príncipes (ou Cavaleiros) e Princesas (Pajens). Além das alterações estéticas que Crowley e Harris empreenderam com sucesso, os Arcanos Menores, com exceção do quatro Ases, receberam títulos afinados aos seus respectivos atributos oraculares. Exemplos: as “Dois de Copas” é avocado de “Amor” e o “Cinco de Espadas”, de “Derrota”.

Tarot mitológico

O Tarot Mitológico foi desenvolvido pela astróloga americana Liz Greene em parceria com a taróloga Juliette Sharman-Burke e concebido pela artista plástica Tricia Newell. Desde o seu despenhamento pela editora Fireside em 1986, o baralho é mais um dos mais traduzidos e vendidos em todo o mundo. Adaptando as imagens medievais as diversas personagens e passagens do mito grega, até hoje se propaga a ideia errada de que este é a Tarot “mais fácil” para se aprender. Embora seja uma contribuição relevante ao universo artístico do Tarot, nenhum profissional que pesquisa a história e a simbologia do oráculo sugere seguir a raja as associações oferecidas.

Aceitar atrelados o arcabouço representativo do Tarot e a profundidade de um mito acaba confundindo leigos e limitando tanto o oráculo quanto a narrativa grega. É um fenômeno de vendas que merece atenção e cuidado. Apesar do rico simbólica e das inovações destes baralhos que merecem igualmente longo e árduo estudo, pouca coisa muda em uma interpretação, já que em base eles preservam a acondiciona tradicional do padrão marselhês.

Afinal, qual é o melhor

A constante remodelagem da Tarot deve ser encarada como um avanço tecnológico, um advento artístico e também uma editorial, já que são experimentalmente infinitas as possibilidades de criação a partir da confecciona tradicional.

O que é difícil é resistir aos mais variados temas e estilos, já que alguns oferecem cores fortes e testemunhos mais agradáveis que outros. Porém, independente da beleza ou da sofisticação das estampas, a verdade é que todo Tarot funciona com bastante êxito se houver longo e árduo estudo de seus símbolos e verdadeiro respeito às seus espetros. O prudente é constantemente optar por uma profissional que siga a armação tradicional, como é o caso da Tarot usado. O melhor Tarot sempre vai depender de quem a interpreta.

FONTE: https://g1.globo.com/

FONTE: https://www.r7.com/

FONTE: https://www.terra.com.br/noticias/

FONTE: https://noticias.uol.com.br/